27 de abr. de 2011

Abandono ao autoritarismo: discurso fácil prática difícil

Amplamente divulgada a postura do Senador paranaense Roberto Requião, que "subtraiu" um jornalista de seu gravador, ao ser questionado sobre assunto que lhe desagradou (aposentadoria como ex-governador do Paraná).

O caso em si é grotesco, e, próprio da postura do Senador, mas não é isso que me intriga, mas sim a postura dos seres humanos ao se depararem em situações como a ocorrida.

Em geral defendemos a liberdade de expressão,ir e vir, etc. Mas quando nos deparamos com uma situação contrária aos nossos interesses, facilmente esquecemos os valores que pregamos anteriormente.

Talvez seja da natureza humana a postura autoritária na defesa dos interesses, daí a necessidade de zelar pelos órgãos democráticos, e regidos por leis bem elaboradas. Somente assim poderemos evitar os rompantes autoritários próprios do homem. O Direito? Ele tem função de controle social.

2 comentários:

  1. Putz. É bem isso. "Faça o que eu digo mas não o que eu faço" Haha.

    É exatamente isso que vejo acontecendo todos os dias. As pessoas criticam veementemente a falta de rigorismo em relação aos crimes e benesses que o Ordenamento Jurídico estende a alguns crimes. Elas se revoltam até mesmo com o sistema de progressão de regime "Neste país ninguém fica preso. Aqui ninguém é punido" é o que dizem, e quando não, coisa pior "Tinha que mandar matar".

    Mas se esqueçem que, na possibilidade de eles precisarem da 'falta de rigorismo', dariam graças à Deus e rezariam uma missa em homenagem à Dama cega da justiça.

    Porém estou certo de que não fazem por mal, é algo natural, que se pratica sem mesmo medir as consequências, talvez instinto.

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