Nessa semana o Tribunal Regional Federal da 4º Região (TRF4) decidiu impor ao Ministério da Saúde a inclusão na lista de cirurgias pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a Transgenitalização (mudança de sexo). O Ministério decidiu não recorrer e cumprir a decisão.
Não,
Não sou homofóbico, mas em um país onde pessoas morrem todos os dias nas filas de atendimentos de emergência, parece ser um paradoxo demandar dinheiro público à mudança de sexo.
Claro, não se discute o direito de uma classe, que entrou com a medida judicial, mas se trata de uma questão ética. "Para onde encaminhar prioritáriamente o dinheiro?"
A ética, como ciência que estuda a moral, está aí para discutir exatemente questões como essa.
Ora, se falta dinheiro para a saúde mesmo nos procedimentos em que se encontra em risco a sobrevivência de pessoas, como direcionar gastos públicos para cirurgias com finalidades de proteção de bens jurídicos menos importantes do que a vida.
A sátira aqui é relembrar que o dinheiro arrecadado na CPMF seria encaminhado pra saúde. E não se esqueçam que ela é provisória, quem sabe deixará de ser cobrada assim que solucionarmos o problema da saúde...
Acho que podemos nos preparar pra transformá-la em permanente.
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