5 de jan. de 2009

Ano novo e reflexões

Inicialmente desejo a todos um feliz 2009, que tenhamos boa saúde para os desafios da vida.

No primeiro posto do ano aproveito para fazer uma reflexão, originada do treixo de uma matéria de televisão no canal futura, que falou sobre o filósofo Gilles Lipovetsky e seu livro "A era do vazio".

Segundo o que foi retratado da obra, o autor fala sobre o homem hipermoderno que é individualista, ignorando por completo a coletividade. Assim, todas as noções mudariam, inclusive a de cidadania (a que mais me chamou atenção).

Achei algo interessante no entendimento do francês, inclusive no cosmopolitismo que admitiu em uma entrevista que deu para o programa. Acredito que se visse apenas a aquela resposta juraria que ele é um Kantiano.

Deixando de lado meus interesses acadêmicos sobre o tema, a reflexão que imaginei ter é, em se confirmando o posicionamento do Lipovetsky, qual os efeitos disso na sociedade.

O que o fim da preocupação com o coletivo pode trazer para a humanidade? Qual o novo mundo a ser construído pelo sujeito individualista radical?

Confesso que antes de escrever esse texto acreditava em alguma semelhança no meu posicionamento com o do filósofo francês, agora ao seu término percebo que ele de fato é um pós modernista e que minha corrente filosófica é totalmente contrária à dele.

Não gosto de alarmismo, prefico acreditar que existe saída para a humanidade.

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